Vi meu futuro em mágicos espelhos
Anos atrás quando escrevi uma poesia
Nele vi adormecer nos teus joelhos
No mais profundo sono de alegria
E o castanho do teu olhar fitando
Mulher que amo, meu serafim
O amor que refletia ali olhando
Fez-me indagar: era por mim?
Sou merecedor de tanta graça?
Ou é apenas devaneio?
Abro os olhos e vejo sem mordaça
Apenas eu, um homem feio
Mas que agora tem certeza
Murmurando o gelado coração
Viver sem ti será tristeza
Vou viver tua ilusão
Lúcido e desperto eu escrevo
Tudo aquilo que sonhei
Desejar-te já me atrevo
Tanto é que te alcancei
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